sábado, 10 de janeiro de 2009

Não sei porque insisto tanto em te querer,
Se você sempre faz de mim o que bem quer,
Se ao teu lado sei tão pouco de você,
É pelos outros que eu sei quem você é

Eu sei de tudo, com quem andas aonde vais,
Mas eu disfarço meu ciúme mesmo assim,
Pois aprendi que o meu silencio vale mais,
E desse jeito eu vou trazer você pra mim,

E como prêmio eu recebo teu abraço,
Subornando o meu desejo tão antigo,
E fecho os olhos para todos os seus passos,
Me enganando só assim somos amigos

Por quantas vezes me da raiva de querer,
Em concordar de tudo o que você me faz,
Já fiz de tudo para tentar te esquecer
Falta coragem para te dizer que nunca mais

Nos somos cúmplices, nos dois somos culpados.
No mesmo instante que o seu corpo toca ao meu
Já não existe nem o certo nem o errado
Só o amor por encanto aconteceu

E só assim que eu perdôo os seus deslizes
E é assim o nosso jeito de viver
Em outros braços tu resolves tuas crises
E em outras bocas não consigo te esquecer

Não se admire se um dia
Um beija-flôr invadir
A porta da tua casa
Te der um beijo e partir...

Fui eu que mandei o beijo
Que é prá matar meu desejo
Faz tempo que não lhe vejo
Ah! que saudade d'ocê...

Ah! que saudade d'ocê...
He! He! He! He! He! He!

Se um dia ocê se lembrar
Escreva uma carta prá mim
Bote logo no correio
Com frases dizendo assim...

Faz tempo que não lhe vejo
Quero matar meu desejo
Lhe mando um monte de beijo
Ah! que saudade sem fim...

Ah! que saudade sem fim...
Ím! Ím! Ím! Ím! Ím! Ím!

E se quiser recordar
Aquele nosso namoro
Quando eu ía viajar
E ocê caía no choro...

Eu chorando pela estrada
Mas o que eu posso fazer
Trabalhar é minha sina
Eu gosto mesmo é d'ocês!...

Se um dia ocê se lembrar
Escreva uma carta prá mim
Bote logo no correio
Com frases dizendo assim...

Faz tempo que não lhe vejo
Quero matar meu desejo
Lhe mando um monte de beijo
Ah! que saudade sem fim...

Ah! que saudade sem fim...
Ím! Ím! Ím! Ím! Ím! Ím!

E se quiser recordar
Aquele nosso namoro
Quando eu ía viajar
E ocê caía no choro...

Eu chorando pela estrada
Mas o que eu posso fazer
Trabalhar é minha sina
Eu gosto mesmo é d'ocê...

Ah! saudade d'ocê!
Pai
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...

Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entreEsses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...
Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...
Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amorPrá você...
Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...
Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...
Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...
Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz